Oh! Minha doce amada!
Pedistes-me
um poema?
Antes
fosse uma rosa
pois, adoraria
poder te dar
Todavia
o
que não possuo
não tenho por hábito
dar a ninguém
De outro modo
o que já doei
não prometo a mais ninguém
Meu
coração é seu
quanto a minh'alma
pertence aos deuses.
Sinto
por ti
Oh! doce amada!
Afinal
no
meu ateliê
não tem tesoura, nem trena, nem
nada.
Somente
eu e minha solidão.
Na
minha morada
não possuo jardins
nem pássaros a cantar na janela
só
há
amassado papel
amargura
frustrações
fornicação
e tinta fresca.
Não
sou o que queres de mim
nem tenho o que busca
tão
pouco dar-te-ei
o
que somente a mim foi ofertado:
Dádiva.
Oh, doce amada, quanta tristeza!
Não
sou artífice, sou poeta.
[José Ailton Santos]


Boa noite camarada, sua sorte é ter nascido agora, caso contrário, seria mais um sergipano a duelar com: Antônio Frederico de Castro Alves. Acredito não ser por mulheres, muito menos pela eloquência da poesia, talvez, que sabe, pelo titulo de “Gondoleiro do amor”. Camarada, deixe estes sentimentos guiar esta nau, e logo, verás que o horizonte se tornará próximo e pequeno diante de tamanho crescimento. Não existe nada mais a acrescentar a não ser DEUS te abençoe.
ResponderExcluirObrigada pelo poema que me mandou ler,amei!
ResponderExcluirSua ousadia é revelado em suas veias poéticas, o ir sem se apegar a um estilo, mas com estilo caminhar o desvelar dos sentimentos humanos.
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