À você,
As flores inocentes
arrancadas
por mãos
não tão puras.
Semelhante ao olhar
que destino à Lua
de longe te observo:
excelsa
sublime
encantadora!
Bendigo o dia em que nascentes
Oh, doce amada!
Enfeitiçastes-me!
Fui subjugado
por essa paixão.
Dei-lhe minh'alma e a aprisionastes
estou sem alma e coração
feito cadáver
dissecado
desnudo
À mim,
um pequeno espaço
dentro deste seio [divino] me bastaria
não desejo muito
um olhar seu [apenas] me tornaria luz
Não desejo riqueza
isso, não importa.
O fato é que
não viveria fora desta prisão
não
quero me remir.
A vida?
Já não a quero mais
nem ela a mim.
E quanto a viver?
Desaprendi.
Meu desejo é só um:
o fogo e a chama, que
habitava em você
E as flores? Não as quero para
mim
quero sim,
a felicidade fugidia de quem ganha
um beijo
ainda que amistoso.
As horas passam
as flores
murcham
O amor morreu:
tão breve
tão sem
amor
assim...
Como rosas, que não foram
colhidas.
O jardim secou!
Não sou mais romântico
sou...
[José Ailton Santos]
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Lindo poema!
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Apenas poucos podem desfrutar do prazer de produzir tão bela obra. Acredito que estas preenchido de tudo, nada podes faltar a quem consegui elaborar estas sublimes linhas que não se fecha a um único pensamento. Este devaneio conduz a caminhos que faz pulsar mais forte um humilde coração apaixonado. Parabéns Zé pelas belas tonalidades que destes a esta obra de arte.
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