Pousara a mão sobre a dele
e trouxera-o ao mundo;
fitara-lhe nos olhos,
espelho sem reflexo
Rolara uma lágrima, duas, três...
o silêncio tomara a ambos
e o rio na fronteira
seguira seu curso
Ausentara-se, e, por um instante
fizera-se estranho novamente,
sua mão regressara desolada
Por fim, fitara-lhe dando adeus,
recuara a cadeira e aquele olhar,
fora sua última gentileza.
[José Ailton Santos]
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Posso postar a análise do poema?
ResponderExcluirOlá, querida amiga Priscila!
ExcluirClaro, chega a ser quase um dever, uma obrigação. Estou certo que seus comentários só irão abrilhantar ainda mais este espaço.