sexta-feira, 7 de junho de 2019

DESPERTAR





A medida exata do medo, apego.
O sentido exato do perigo, mudança.

E se a vida te mostrar que o apego
não passa de poeira, ilusão, fantasia?

E se a vida te mostrar
que o maior perigo não é a mudança
e sim descobrir que aquilo em que você sempre acreditou 
se tratar da sua vida, não é mais que invento da mente?

Sigo firme no caminho,
experimentando a mudança
e superando o apego.

Percebo-me cada dia mais no eixo,
cada dia mais me equilibrando
na corda bamba da vida.

Vivendo um estado mais líquido
vivendo mais próximo
das minhas medidas exatas.
Cada dia mais cheio
da minha essência vital.
Cada dia mais EU.

Bem diz,
minha amiga e o mestre espiritual:
"A vida começa, quando termina o medo e suplanta o apego".

O mistério está em você,
silencie; deixe manifestar-se.
Torne-se presente.






José Ailton Santos - Licenciado em História pela Universidade Federal de Sergipe, Pós Graduado pela Faculdade Pio X em História do Brasil, Graduando do curso de Administração de Empresas pela UNIT, ex-professor efetivo da rede estadual de ensino do estado de Sergipe, funcionário efetivo do Banco do Estado de Sergipe com certificação pela ANBIMA, blogueiro, poeta de ocasião e portador da SPNDLR [Síndrome Patológica de Necessidade Diária de Leitura e Reflexão].

Um comentário:

  1. Esse poema traz reflexões que em algum momento da vida nos depararemos. O poema traz referências do Budismo, do Mindfullness (atenção plena) e de mestres espirituais como Osho e Siri Prem Baba, os quais alertam sobre o necessário enfrentamento de nossos medos, o desenvolvimento do desapego e da consciência da inconstância da vida. Aceitar as mudanças sugeridas pela vida, deixar fluir, evitando, assim, desenvolvimento da depressão (o ater-se ao passado), do estresse (excesso de presente) e da ansiedade (excesso de futuro). Viver agora, estar presente... eis o grande desafio da atualidade.

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