Quando eu nasci
um anjo aleijado
[desses que foram desprezados na Terra]
me falou:
- eis a vida, toma-a
e usa como bem quiser
e usa como bem entender.
Esqueceu, na ocasião,
apenas de me dizer
algo valiosíssimo
[talvez, o esquecimento seja o revide por só ter uma asa]
que a vida não é para amadores
que a vida não aceita erros
que a vida não aceita fracassos
e que não existe beleza em errar
afinal, quando se erra:
não existe aprendizado
não existe consolo
não existe mão amiga.
Apenas, exclusivamente,
um preço a se pagar
pois a vida, é um grande mercado
e, quando não se tem com que pagar,
paga-se com a própria vida.
(José Ailton Santos)

Esse meu irmão arrasa. É indubitável que tudo que se predispõe a fazer faz com muito brilhantismo e sucesso é consequência dos que sabendo bem lhe aproveita nos melhores postos para exalar todo seu potencial!
ResponderExcluirObrigado minha irmã. Mas vale dizer, que os escritos são fruto de um esvaziamento necessário para sossegar a alma em conflito.
ExcluirÉ verdade amigo. O mundo não perdoa. Eis a melhor de todas as escolas!
ResponderExcluirAh, Cleide! A vida! O que de fato é? Por ora, dor e delicia.
ExcluirCompreender na analogia a retratação do anjo homem, nos permite compreender com propriedade as dificuldades e angústias com as quais convivem diuturnamente aqueles que descendem de uma casta inferior; melhor o anjo cuidar em se moldar a vida terrena e descobrir o quanto antes habilidades que colaborem para sua permanência aqui no inferno terreno.
ResponderExcluirVamos engrossar o caldo do feijão....rsrs. Angelical e terreno se fundem, aqui, a meu ver, não há distinção, não há vencer e vencido. Só os tolos se vangloriam
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