Ao mestre, Paulo Freire, e suas Pedagogias.
Quando se mora em Cedro
se é menor [em importância]
do que quem mora em Aracaju.
Não se trata de autocrítica
Autoanálise... Não! Nada disso
É complexo de inferioridade
flores de uma rosa cultural
Contudo, quando se mora em Aracaju
se é menor [em identidade]
do que quem mora em Sampa
ou Rio, ou BH, ou Floripa, ou...
A pequenez
só não se é menor
do que morar na Bahia
Afinal, lá reside o estigma da escravidão
[a tez]
A alvura continua preferência nacional
Mas, NÃO, somos racistas!
Quando se mora no Brasil
se é menor [em patriotismo]
do que quem mora alhures ao Norte.
Mas, quando se estar ao norte
não somos de Cedro, Aracaju,
Sampa, Rio, BH ou Floripa
sequer somos homens de cor.
Somos singulares e não plural.
Somos brasileiros!
No entanto
com o tempo a gente cresce
no tempo "todos" sofrem
passado o tempo nós amadurecemos
e caímos, feito fruto podre
e quando se está podre
a suculência se esvai
e quando se está podre
a suculência se esvai
E quando o fruto cai
ele deixa de ser aquilo que foi
e torna-se algo diferente
sem perder a essência
o fim é início
o avesso ao reverso
o fim é início
o avesso ao reverso
Torna-se alguém no mundo.
Um SER expatriado
o conceito de:
lugar
pátria
nação
la nostra terra
quintal...
Inexiste!
Somos
cidadãos do/no/do mundo.
[José Ailton Santos]

...Eita cabra da peste!!!!rsrsrs!!!!Assim você judia o coração ....;mas do que um simples comentário que possa postar aqui é muito pouco,escasso,diante da grandeza da sua pequenez...!!!!Ainda bem que vc é meu maninho de alma ,corpo e espírito e infinitas afinidades...!!!Mil beijhossss da mana que te ama.
ResponderExcluirO entorno só nos leva a um lugar, a imagem de si, a intimidade. E, reconhecer-se na intimidade é reconhecer que, como cidadãos do mundo, somos, em nossa pequenez, mais uma pessoa.
ResponderExcluirObrigado pelas reflexões amigo.
Essa história da carochinha que nos contaram e vem passando de geração para geração de que somos pessoas superiores ou inferiores umas às outras tá com seus dias contados. Nossa mente vem descobrindo o quanto a carochinha se tornou amarga, depreciada em sua ilusão infantil. Muitas pessoas descobriram que superioridade e inferioridade só existe na mente daqueles que ainda não perceberam que ser diferente é normal.
ExcluirOlá, Marilene! Seguindo na mesma toada, também achávamos, num passado recente, que as crianças eram seres com reduzida atividade cerebral, incapazes de compreender certas conexões racionais. Lego engano. Estudos recentes e de grande musculatura tem provado, que, desde o período gestacional as crianças já registram atividades cerebrais no campo da inteligência. Quanto a nós, adultos egoicos, somos pueris em comportamentos e sentimentos. Ainda há muito o que amadurecermos, no quesito conceitual a cerca da superioridade e inferioridade entre semelhantes. Construímos ideias no campo biológico, filosófico, espiritual... mas, somos infantis na hora de estabelecermos uma simples relação interpessoal, relacionar-se ainda é nosso calcanhar de Aquiles.
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